Foto: Divulgação ADEMI DF
O Conselho de Meio Ambiente do Distrito Federal (CONAM), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (SEMA-GDF), aprovou o projeto de parcelamento que cria o Setor Habitacional Jóquei Clube. A decisão foi tomada na manhã de terça-feira (11.04) pela maioria dos votos de seus integrantes, durante reunião plenária realizada no auditório da Federação das Indústrias do Distrito Federal (FIBRA). O projeto segue, agora, para apreciação do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan), fase final de aprovação pelo poder público.
“Foi dado mais um passo muito importante para tornar possível a criação do novo bairro, iniciativa que terá impacto positivo sobre a economia do Distrito Federal, oferecendo mais opções de moradia regular para a nossa população”, reagiu o presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF), Eduardo Aroeira. “Esta foi uma etapa importante para a obtenção da licença prévia para o parcelamento. Com esta anuência no âmbito ambiental o projeto já pode ser pautado no Conplan”, esclarece Ana de Paula Fonseca, diretora da entidade que acompanha o projeto.
Segundo ela, a expectativa é que o Conplan delibere sobre o bairro Jóquei Clube em maio ou junho. A aprovação pelo órgão tornará possível a realização de licitação pública para a venda dos lotes que comporão o novo setor habitacional. “É grande a nossa expectativa e esperamos que a licitação possa acontecer já no segundo semestre”, afirma o presidente da ADEMI DF.
Bairro sustentável – O projeto urbanístico do Setor Habitacional Jóquei Clube foi doado pela ADEMI DF ao Governo do Distrito Federal e formulado pela Ária Empreendimentos Sustentáveis, empresa especializada contratada pela entidade. A ADEMI DF investiu R$ 1,6 milhão. Ao GDF caberá realizar a licitação pública e prover a infraestrutura e licenciamento ambiental.
A proposta em exame pelo poder público cria um bairro que ocupará 272 hectares na região que fica em frente a Vicente Pires, entre a Estrada Parque Taguatinga e Guará (EPTG) e a Estrutural.
O novo bairro poderá receber 55 mil habitantes, distribuídos em aproximadamente 16 mil unidades habitacionais. Serão oferecidos imóveis residenciais econômicos, de médio e alto padrões para atender os diversos perfis da população, assim como unidades comerciais para contemplar diversos segmentos econômicos.
A nova região será estruturada com dois parques, vias que acolhem o pedestre e o ciclista, e oferecerá a integração do transporte coletivo, garantindo ao morador acesso organizado – tanto aos modais de transporte público e coletivo como metrô, trem metropolitano e BRT – como aos privados, como carros, motos e cicloviários. O projeto urbanístico também prevê equipamentos como escolas, unidades de saúde e outros equipamentos para prestar serviços à população.
Imprensa Ademi-DF