Painéis temáticos apresentaram questões que envolvem uso do FGTS para financiamento, registro de imóveis em cartórios e pesquisa sobre mercado imobiliário em Minas Gerais
Três amplos painéis temáticos foram apresentados na quarta edição do Congresso do Mercado Imobiliário do Sinduscon-MG, que integrou as atividades do Construa Minas. O evento foi realizado na manhã desta quarta-feira, dia 19 de outubro, no The One Business.
O presidente do Sinduscon-MG, Renato Michel, participou de todos os debates e destacou a importância de o Construa Minas agregar cerca de 30 eventos que ocorriam de forma separada ao longo do ano. “O Construa Minas será uma verdadeira olimpíada, com atividades desenvolvidas ao longo de uma semana em quatro sedes diferentes, discutindo temas diversos, mas convergentes”, destacou.
Parceira do Sinduscon-MG na realização do Construa Minas, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) foi representada, na abertura, por seu presidente, José Carlos Martins, que destacou: “Nesse momento pós-pandemia, em que conseguimos sair vivos do outro lado do rio, é muito importante que o setor produtivo da construção civil e do mercado imobiliário dobre sua participação no PIB nos próximos 4 anos. Vamos vencer mais essa batalha monumental”, afirmou.
O primeiro painel apresentou resultados do censo do mercado imobiliário realizado em Minas Gerais, numa parceria do Sinduscon-MG com a Brain Consultoria. Na oportunidade, Marco Kahtalian, da Brain, apresentou dados de um levantamento inédito feito na Região Metropolitana de Belo Horizonte e também nas principais cidades do Estado, cujos resultados foram favoráveis acerca do aumento de lançamentos imobiliários no segundo trimestre de 2022.
O levantamento mostrou, também, que a média geral de preços dos imóveis construídos no estado varia de acordo com as regiões. Em Belo Horizonte e Nova Lima, por exemplo, a média dos novos empreendimentos gira em torno de R$ 900 mil. Já na Região Metropolitana de BH, esse valor cai para R$ 210 mil, sendo que no restante do estado chega a R$ 358 mil. “Essa pesquisa inédita que realizamos nos fornece vasto material para trabalharmos de maneira mais efetiva e estratégica, pois extraímos informações muito importantes relativas ao mercado construtivo e imobiliário”, destaca Renato Michel.
O engenheiro Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo, CEO da Direcional Engenharia, também participou do evento. Ele destacou que as empresas, hoje em dia, têm que focar muito na questão ambiental e na sustentabilidade para ter um futuro no mercado. “Quem não tiver política ambiental não terá, em breve, acesso ao capital”, comentou Ricardo, complementado: “Temos que investir hoje sem prejudicar o amanhã”.
O CEO da Direcional também destacou a importância do uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para financiar habitação social para pessoas de baixa renda. O tema do FGTS mereceu atenção especial em um painel que contou com vários especialistas, incluindo Maria Henriqueta Arantes e Elson Póvoa, ambos da CBIC, e Alfredo dos Santos, da Secretaria Nacional de Habitação, que detalharam os regramentos sobre o uso do FGTS no mercado imobiliário.
Outro tema debatido na manhã desta quarta-feira foi sobre as alterações na Lei 14.382/2022, que trata de mudanças em relação aos registros públicos e a modernização dos procedimentos dos cartórios, que foi apresentado por Aristóteles Passos Costa Neto, vice-presidente regional da CBIC. Além dele, Ariano Cavalcanti de Paula, do Sicoob Imobiliário, falou sobre a questão de crédito bancário para aquisição de imóveis. Também participaram dos debates Teodomiro Diniz Camargos e Celso Petrucci, ambos da CBIC.
O Construa Minas tem patrocínio (Diamante) da PAD, Fassa Bortolo (Patrocínio Ouro), Sicoob Imob.vc (Patrocínio Prata), Ferreira, Pinto, Cordeiro, Santos & Maia Advogados e Sienge CV (Patrocínio Bronze). E apoio institucional do Crea-MG, Fundação Dom Cabral, CMI/Secovi MG, Secovi SP e Prefeitura de Belo Horizonte.
(Com Agência CBIC)
Imprensa Ademi-DF