O Banco de Brasília (BRB) decidiu baixar as taxas de juros para estimular o financiamento de imóveis no Distrito Federal: em 2022 o banco vai liberar crédito para o comprador com juros a partir de 7,75%, para até 90% do valor do imóvel. Estão mantidos os seis meses de carência e prazo de 420 meses para pagamento. O BRB também manteve as mais baixas taxas do mercado nas linhas de apoio à produção, dirigidas às empresas, a partir de 8,25%. O anúncio foi feito pelo presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, durante a primeira reunião de diretoria da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF) em 2022, realizada na sede da entidade na manhã da quarta-feira, 09/02.
“Estamos reduzindo nossas taxas de juros, o setor está precisando de uma provocação. A partir de 7,75% estamos abrindo para todos os clientes que financiarem”, afirmou o executivo. “Queremos dar segurança e tranquilidade para o comprador em um momento de incerteza na economia. E também queremos apoiar o setor para continuar crescendo”. A nova política de juros, destacou, é parte da estratégia do banco para ampliar participação no mercado imobiliário no Distrito Federal.
Para o comprador, as medidas anunciadas também contemplam o financiamento de custas e a assinatura digital de escritura. No Plano Empresário, o BRB baixou as taxas e também anunciou medidas que melhoram a operação das empresas, como a revisão do cronograma físico-financeiro dos empreendimentos, a suplementação de valores, o desligamento a partir de 20% de execução da obra e a validade do laudo de avaliação por até dois anos.
“Só recebemos notícias boas. Além da redução das taxas em si, a simplificação dos prazos é muito importante”, reagiu Eduardo Aroeira Almeida, presidente da ADEMI DF. “O BRB tem estado conosco, apoiando nossas empresas e o comprador, nos momentos bons e também quando antevemos possíveis dificuldades”, acrescentou. Segundo ele, a combinação da elevação continuada da taxa de juros básica da economia ao calendário eleitoral pode criar incertezas em 2022.
“A iniciativa do BRB é um passo importante para manter o setor da construção como um dos setores fundamentais neste momento de crise. Pensamos que este será um ano de oportunidades, pois o imóvel é um bem seguro e solução certeira para incerteza e volatilidade do mercado”, comentou. As medidas anunciadas pelo banco foram bem recebidas pelos associados da ADEMI DF – a reunião teve formato misto e parte dos empresários participaram pela internet.
Crescimento – Desde o início de sua gestão o presidente do BRB participa da primeira reunião anual da diretoria da ADEMI DF e apresenta ao setor resultados e objetivos para o mercado imobiliário. Em breve apresentação, Paulo Henrique Costa informou que o banco fechou 2021 com 44,5% de participação no segmento, com a liberação de mais de R$ 3 bilhões em crédito imobiliário, e que o objetivo é ampliar ainda mais este espaço. Em 2021, o banco financiou 27 empreendimentos e mais de 10 mil unidades.
“Somos hoje o sexto maior banco em financiamento imobiliário no país e viemos reforçar o mesmo compromisso de três anos, de apoiar o crescimento do setor”, afirmou o presidente do banco. “Mesmo em um cenário de alta de juros, e em é preciso um olhar atento às questões da economia, o BRB vai estar junto ao setor, em uma parceria de longo prazo que se fortalece”. Para Costa, a preocupação com os efeitos da elevação dos juros não preocupa apenas o setor da construção civil, mas toda a economia.
O BRB está presente em mais de cinco mil municípios brasileiros e fechou 2022 com 4 milhões de clientes, atendidos por uma rede com 600 correspondentes bancários e cerca de 200 agências bancárias.
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