A preservação do emprego e a adoção de medidas que reforcem a segurança sanitária nos canteiros de obra do Distrito Federal são as principais preocupações de construtoras e incorporadoras que mantêm atividade durante a pandemia pelo novo coronavírus. O reforço do protocolo usual de segurança e saúde do trabalhador, com o acréscimo de medidas de prevenção à COVID-19, e o estímulo ao seu uso – como rotinas mais frequentes de higiene pessoal, uso de álcool 70% e máscaras – já entrou no dia a dia dos empreendimentos.
“Esse é um grande desafio para as nossas entidades e empresas: manter a atividade em um ambiente que proteja a saúde do nosso trabalhador”, disse Eduardo Aroeira Almeida, presidente da ADEMI DF e mediador do primeiro ADEMI DF DEBATE realizado pela entidade no ambiente da internet. Transmitido pelo Instagram (instagram.com/ademidf), o debate discutiu as formas de enfrentar esse desafio e recebeu o presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Distrito Federal (Sinduscon-DF), Dionzyio Klavdianos. Mais de 120 pessoas assistiram o encontro pela rede social.
“Nosso setor trabalha em condições diferenciadas, com ambientes abertos e sem aglomeração, nosso trabalhador já usa EPIs, então, estamos conseguindo enfrentar esse momento com mais segurança”, afirmou Klavdianos. Segundo ele, as obras estão fluindo bem, sem registro de contágio até o momento. O presidente do Sinduscon-DF destacou a importância de parceria com o SECONCI-DF, serviço social da indústria da construção, que tem atuado para levar esclarecimentos e orientar empresas e trabalhadores na prevenção. A instituição formou duas equipes volantes e tem visitados os canteiros do DF: em pouco mais de um mês de ação, já foram impactados 4, 5 mil trabalhadores.
Aroeira e Klavdianos afirmaram que o mais importante nesse momento de incerteza é proteger a saúde do trabalhador e garantir sua renda. Para o presidente da ADEMI DF, as empresas do setor têm feito o esforço necessário para prover aos colaboradores os mecanismos necessários para evitar o contágio: equipamentos de proteção individual, turnos diferenciados, kits de higiene. “Eu percebo que nosso trabalhador está mais seguro e consciente da necessidade de adotar as medidas de prevenção”, disse Aroeira. “Nosso setor será decisivo para manter o emprego e criar as condições de recuperação da crise quando a pandemia acabar”.
Imprensa Ademi-DF