Moradores do bairro Noroeste aprovaram o projeto arquitetônico da futura igreja da Comunidade Santo Antônio de Pádua, a ser erguida na região. Doada pela Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF), a proposta foi apresentada no dia 13 de junho, durante missa celebrada no Bosque dos Ipês, em homenagem ao dia de Santo Antônio. Em mais uma iniciativa de responsabilidade social, a entidade mobilizou três de seus diretores, que trabalharam com a comissão de obras instituída pela Comunidade religiosa.
Essa será a primeira igreja do bairro Noroeste: hoje, as celebrações são realizadas pela Comunidade nos pilotis dos edifícios. “Há algum tempo, sabíamos que a Comunidade Santo Antônio de Pádua celebrava missas itinerantes, aos domingos, nos pilotis dos prédios do Setor Noroeste, muitos deles construídos por empresas associadas à nossa entidade”, conta Roberto Botelho, presidente da ADEMI DF. “Isso acontecia pela ausência de uma igreja no bairro”.
O executivo levou o caso à diretoria e associados da ADEMI DF decidiram apoiar a construção de uma igreja como nova contribuição para os moradores do Noroeste. Em 2009, a entidade já havia doado ao poder público o projeto urbanístico que levou à implantação do bairro. De lá para cá, a ADEMI DF tem atuado para que o Noroeste seja consolidado com toda a infraestrutura prevista.
Formulado pelos arquitetos e urbanistas Ana de Paula Fonseca, diretora de Assuntos Ambientais e Responsabilidade Social; João Gilberto de Carvalho Accioly, diretor de Política Habitacional; e Rogério Markiewicz, diretor técnico da ADEMI DF, o projeto levará à construção de uma igreja com espaço para receber 400 fiéis, praça para convivência, salas para aulas, salão de festas, casa paroquial e estacionamento.
Inspiração na palavra cristã – “Nós partimos da cruz de São Damião, diante da qual, segundo a tradição, São Francisco de Assis teria orado e escutado a voz de Cristo dizendo: Francisco, vai e repara minha casa que está em ruínas”, relata Ana de Paula Fonseca. “Essa mensagem, inicialmente compreendida como a reconstrução de um templo físico, mais tarde foi entendida como a reconstrução do próprio ser humano”.
Com esse paradigma em mente, o grupo de arquitetos passou a conceituar o projeto arquitetônico da igreja.
A fachada do templo, voltada para o Setor Noroeste e em forma de cruz, tem seu eixo horizontal representando braços estendidos rente ao chão, “como quem acolhe, chama e envolve os fiéis”, diz Ana de Paula, enquanto o eixo vertical, que abriga o campanário, aponta para o céu. “O revestimento em concreto ciclópico traduz a sobriedade e a simplicidade tão intrínsecas à ordem franciscana”, destaca a arquiteta.
Aprovada a proposta preliminar pela população, o projeto será submetido à habilitação junto à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEDUH) do Governo do Distrito Federal. A ADEMI DF acompanhará a tramitação, apoiando a Comunidade religiosa para que a construção se concretize.
Imprensa Ademi-DF
