Foto: Divulgação ADEMI DF
A Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF) uniu-se ao esforço da sociedade organizada em defesa da manutenção, sem reduções, do Fundo Constitucional do Distrito Federal. Representada por seu presidente, Roberto Botelho, a entidade participou do seminário Entre os Eixos do DF, realizado pelo jornal Correio Braziliense na tarde da quarta-feira (18/12) para discutir o impacto da proposta que reduz o fundo sobre os serviços públicos locais.
“Brasília é a vitrine do Brasil. Tudo o que acontece no Brasil, Brasília é o centro. Brasília tem que ter uma segurança de ponta, para receber embaixadores, autoridades de outros países. Imagina uma autoridade dessas sair e ter o celular roubado, como ocorre em outros estados? Falo não só como morador do DF, mas enquanto brasileiro”, afirmou.
O executivo afirmou que o DF faz um bom uso dos recursos que recebe da União e que a proposta de redução de tais aportes é preocupante. “Como economista, fui calcular e fica claro que os recursos têm sido bem usados”, frisou. “A saúde é uma das melhores do Brasil, assim como nossa educação e a segurança. Considerando isso, estamos, sim, aplicando bem o dinheiro. Não está sendo desperdiçado, diferentemente de outros fundos que podem ser questionados. Esses, por exemplo, são aplicados, mas não dão resultados. O nosso dá. E os números estão aí para comprovar”, enfatizou.
O Projeto de Lei 4614/2024, que tramita na Câmara dos Deputados, propõe a mudança na forma de cálculo do FCDF. A proposta do projeto, de autoria do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), é que o FCDF passe a ser calculado com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o que causaria perdas de, pelo menos, R$ 800 milhões, somente em 2025. A proposta foi retirada pelo parlamentar na noite da quarta-feira e o Fundo foi preservado.
Imprensa Ademi-DF