Em agenda no Senado, entidades do setor da construção do DF discutem reforma tributária

21 ago 2024

Uma delegação de representantes do setor da construção do Distrito Federal apresentou um conjunto de sugestões para aperfeiçoar o projeto de lei que regulamenta a reforma tributária à senadora Leila Barros (PDT-DF), em audiência realizada na tarde de quarta-feira (21/08), em Brasília. Na ocasião, os dirigentes levaram as preocupações do setor com os impactos do Projeto de Lei Complementar (PLC) 68/2024, cuja vigência pode levar ao aumento da carga atual sobre a construção e seus segmentos. “Foi uma conversa muito produtiva. A senadora ouviu nossas preocupações e esclarecimentos, abrindo um diálogo importante para o setor. Ela informou que estudará o assunto com sua assessoria”, comentou Celestino Fracon Júnior, vice-presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF), após o encontro.

Participaram da reunião, os presidentes do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), Adalberto Valadão Júnior; do Sindicato da Habitação do Distrito Federal (Secovi-DF), Ovídio Maia; o diretor de política habitacional da ADEMI DF, João Gilberto de Carvalho Accioly; Andrea Bueno, assessora parlamentar da ADEMI DF; e Pedro Krahenbul, assessor legislativo do SECOVI-SP. A delegação contou, ainda, com a participação do vice-presidente financeiro da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Eduardo Aroeira Almeida, representando a entidade nacional do setor da construção. Ele esteve acompanhado por Carlos Cunha, assessor legislativo da instituição.

“Pudemos apresentar à senadora os estudos que produzimos sobre a reforma tributária e a nossa preocupação com o aumento da carga tributária e, consequentemente, da habitação”, comentou o vice-presidente da CBIC. “Ela prometeu avaliar com seus assessores e destacou que habitação é uma prioridade, pois impacta a qualidade de vida da população”, acrescentou. O setor da construção, incluída a incorporação imobiliária, tem defendido que a reforma tributária contribua para a simplificação e racionalização do sistema tributário, sem aumentar a carga atual sobre as empresas da construção e o consumidor final.

Em parceria com a CBIC, as entidades do DF têm levado aos parlamentares esclarecimentos sobre aspectos da proposta, apontando as peculiaridades do setor e os efeitos potenciais da regulamentação. Um dos pontos de maior preocupação reside na habitação, seja na produção de imóveis, loteamentos, locação, administração ou intermediação imobiliária. Da forma como está, o projeto aprovado pela Câmara pode levar ao aumento de preços e criar dificuldades adicionais para o acesso à casa própria no país. A expectativa das entidades é que o PLP possa ser aperfeiçoado no Senado Federal.

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Imprensa Ademi-DF

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