A comercialização de imóveis novos disparou no mês de maio, mostrando o aquecimento da demanda por moradia no Distrito Federal. Dados da pesquisa Índice de Velocidade de Vendas (IVV) registram a venda de 879 unidades, mais que o dobro do realizado em abril de 2024 (423 unidades) e no mesmo período de 2023 (424 unidades). O desempenho do setor levou o IVV à marca de 12,7% – mais alto índice da série histórica iniciada em 2015, configurando recorde. Em maio, houve o lançamento de três empreendimentos, com a oferta de novas 607 unidades
“Esse resultado mostra a potência do nosso setor e confirma a alta demanda por moradia no Distrito Federal. A casa própria ainda é um sonho e uma necessidade para as pessoas, uma conquista que agrega qualidade de vida e dignidade a todos nós”, avalia Roberto Botelho, presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF). “Além disso, o imóvel continua sendo uma opção segura de investimento, com retorno garantido para o comprador”.
Segundo o vice-presidente da Indústria Imobiliária no Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), João Carlos de Siqueira Lopes, o IVV de maio, que registrou recorde histórico, teve como grande fator propulsor a oferta diversificada de imóveis para todas as faixas de renda. “Este momento de oferta de imóveis para variadas faixas de renda permite potencial de comercialização maior, como ocorreu. Samambaia teve um empreendimento com desempenho fantástico, e Águas Claras preservou um desempenho muito bom. Outras regiões, como Sudoeste, Noroeste e Guará, também tiveram volume de vendas expressivo. Então, esse contexto de crescimento do mercado consolida um momento em que as demandas continuam aquecidas, com taxa de juros mais baixas do que nos anos anteriores. Isso impulsiona o mercado e propicia esse sucesso de vendas”, explica.
Termômetro do mercado – Iniciativa conjunta da ADEMI DF com o Sinduscon-DF, a pesquisa Índice de Velocidade de Vendas é realizada pelo Opinião Informação Estratégica, com apoio da regional no DF do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE DF):
- O Índice de Velocidade de Vendas é uma sondagem mensal junto às construtoras e incorporadoras mais representativas do Distrito Federal, funciona como um termômetro do mercado imobiliário e mede o ritmo de venda das empresas: quanto mais alto o índice, menor foi o tempo necessário para vender as unidades dos empreendimentos no mês.
- Um Índice de Velocidade de Vendas mensal de até 5% traduz um mercado saudável e com ritmo de vendas positivo: quando o indicador está acima deste patamar, demonstra expansão mais acelerada na transação de imóveis. É um sinal da tomada de decisão do consumidor.
- Criada há sete anos, a pesquisa Índice de Velocidade de Vendas acompanha o desempenho de imóveis residenciais verticais (apartamentos) e novos.
Em maio, foram lançados empreendimentos nos bairros de Samambaia, Guará e Park Sul. A oferta de imóveis mapeada pela pesquisa indica um total de 6.908 unidades novas disponíveis nas diversas regiões do Distrito Federal, contemplando as diferentes faixas de renda do comprador. As regiões com maior volume de vendas no período foram Samambaia, com 457 unidades; Águas Claras, com 102 unidades; e Noroeste, com 65 unidades. A pesquisa aponta, ainda, que 91% dos imóveis comercializados em abril estão em obra.
“Registramos um empreendimento muito bem-sucedido em Samambaia, região com grande potencial de crescimento do setor no DF”, comenta Botelho. O executivo aponta que Samambaia ainda oferece muitos lotes passíveis de ocupação regular e vive momento de consolidação da incorporação imobiliária. “O mercado está aquecido e essa tendência deve se manter por todo 2024”.
O vice-presidente do Sinduscon-DF reforça que, neste ano, o mercado imobiliário tem registrado volume de vendas maior que o volume de lançamentos. “Isso faz com que o estoque geral reduza, e as empresas incorporadoras do mercado imobiliário acelerem o lançamento de novos empreendimentos. Esse movimento já temos visto com novos lançamentos previstos para o segundo semestre, para todas as faixas de renda”, observa. “Isso, com certeza, vai trazer para o mercado uma perspectiva muito positiva de comercialização, e essa oferta nos diversos espectros de unidades mobiliárias regulares, com juros mais baixos, com certeza vai fazer de 2024 um ano de grande sucesso para o mercado. Para as pessoas que estão adquirindo um imóvel, também será um ano muito bom. Imóvel segue sendo um investimento”, enfatizou.
Imprensa Ademi-DF
