BALANÇO ADEMI DF | MERCADO IMOBILIÁRIO FECHA 2022 COM ALTA NAS VENDAS E PUXA GERAÇÃO DE EMPREGOS NO DF

23 fev 2023

O mercado imobiliário do Distrito Federal fechou 2022 com seu melhor desempenho em vendas desde 2015. Dados da pesquisa Índice de Velocidade de Vendas (IVV) registram, no acumulado de 12 meses, a comercialização de 4.590 unidades residenciais novas no ano, um aumento de 118% quando comparada às 2.105 registradas em 2015. A Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF) espera novo ciclo de crescimento em 2023. Em 2022, as empresas associadas à entidade realizaram 24 lançamentos, colocando 3.271 imóveis à disposição em todo o DF. Em 2022, o ciclo de lançamentos acumulou Valor Geral de Lançamentos (VGL) da ordem de R$ 2,3 bilhões e Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 3,2 bilhões.

“A despeito das incertezas que marcaram o ano, nosso setor teve um ótimo desempenho, mostrando não apenas o compromisso do empreendedor, de investir mesmo em condições adversas, mas também o desejo das pessoas de terem sua casa própria”, avalia Eduardo Aroeira Almeida, presidente da ADEMI DF. “É inequívoco que o imóvel segue como opção de investimento seguro, com valorização e retorno garantidos, além de proporcionar qualidade de vida e segurança às pessoas”, destaca. Dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) demonstram que Brasília foi a cidade que registrou a maior valorização de imóveis no Brasil em 2022, com 16,77%. A média brasileira foi de 15,06%.

Segundo ele, o aumento continuado nas taxas de juros e os desdobramentos de um calendário eleitoral polarizado aumentaram a cautela do setor produtivo, levando ao adiamento de empreendimentos novos. “Mesmo assim, garantimos estabilidade na oferta de unidades novas, mantendo lançamentos com critérios mais rigorosos”, diz o presidente da ADEMI DF. A entidade é formada pelas 50 maiores empresas do setor no DF.

Para 2023, aponta o executivo, a expectativa de incorporadores e construtores é manter o desempenho positivo nas vendas e lançamentos, com crescimento. “Nós confiamos na pacificação do país, inclusive naquilo que impacta o Distrito Federal, com uma melhoria do ambiente de negócios”, diz Aroeira. Na avaliação do presidente da ADEMI DF, são positivos os compromissos sinalizados pelo governo federal com reformas estruturantes – como a tributária; e pelo governo local com a melhoria de marcos regulatórios – como o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB) – entre outros temas.

“Nós estamos apresentando ao GDF e ao poder legislativo nossa agenda de prioridades, com medidas que podem estimular a atividade econômica, em um ambiente de segurança jurídica tanto para o empresário, quanto para o comprador de imóveis”, afirma o presidente da ADEMI DF. Segundo ele, com os efeitos da pandemia de covid-19 controlados, 2023 tem potencial para ser um ano de expansão do setor, reduzindo o déficit habitacional do DF.

Além da aprovação de um novo PPCUB ainda em 2023, a ADEMI DF tem defendido a redução permanente da alíquota do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) – a proposta tem duas vertentes: a redução permanente dos atuais 3% para 2% (alíquota que vigorou até o governo Rollemberg). A outra vertente cria uma janela de oportunidade pela redução de 3% para 1% pelos primeiros 12 meses da aquisição do imóvel novo pelo comprador.

Efeito sobre o emprego

Em 2022, a ampliação da oferta de imóveis por incorporadoras e construtoras teve impacto positivo sobre a manutenção e geração de novos postos de trabalho formais – com carteira assinada e direitos garantidos – no Distrito Federal. Dados oficiais do Caged, mapeamento do Ministério do Trabalho e Emprego, mostram que a construção civil gerou mais de 190 mil postos de trabalho formais em todo o país e Brasília foi uma das cidades que mais gerou empregos no período.

No DF, das 7.033 novas vagas criadas pelo setor da construção civil entre janeiro e dezembro de 2022, 3.250 vieram do mercado imobiliário. Os números do Caged registram que o segmento responde pela maior geração de postos de trabalho entre os setores da construção civil. Investimento de longo prazo para execução, cada empreendimento lançado pelo mercado imobiliário significa a criação de vagas por pelo menos três anos seguintes.

Aposta no futuro

O mercado imobiliário do DF fechou o mês de dezembro com velocidade de vendas de 7,9% – no acumulado do ano, o IVV registrou média de 8,1%, com suave queda quando comparado ao ano anterior (8,5%). A pesquisa é realizada pela Opinião Informação Estratégica, em iniciativa conjunta da ADEMI DF com o Sinduscon-DF, e mede o desempenho mensal do segmento imobiliário. Em 2022, mais de 90% das unidades residenciais novas comercializadas estão em obra. “Isso demonstra a confiança do comprador no futuro. Esse é um movimento importante para o nosso setor”, comenta o presidente da ADEMI DF.

No acumulado do ano, as cinco regiões do DF que registraram maior volume de unidades vendidas foram Samambaia, com 956 imóveis; Noroeste, com 819 unidades; Águas Claras, com 692 unidades; Planaltina, com 600 imóveis e Santa Maria, com 313 unidades. Esse resultado demonstra que a dinâmica positiva do mercado imobiliário contempla tanto o segmento econômico (imóveis com valor até R$ 250 mil) quanto o de médio e alto padrões (imóveis com valor acima de R$ 250 mil).

“O mercado do DF está aquecido e tem demanda em todas as camadas da população. Toda família, e mesmo compradores individuais, desejam ter sua casa própria ou buscam um investimento seguro e rentável”, afirma Eduardo Aroeira. “Nossas associadas têm colocado no mercado as melhores opções de imóveis, em todas as regiões do DF”.

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Imprensa Ademi-DF

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