Empresários do mercado imobiliário foram atualizados sobre as iniciativas das entidades do setor da construção contra legislações que estimulem a depredação ambiental e a ocupação ilegal no Distrito Federal. O tema foi discutido durante reunião de diretoria da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF), em que os associados foram informados da entrega do manifesto contra a mudança nos limites da Floresta Nacional de Brasília no Palácio do Planalto. A reunião aconteceu na manhã da quarta-feira (31/08).
A ADEMI DF, em conjunto com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (SINDUSCON-DF) e o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (CODESE DF), pressiona o governo federal na expectativa de que o projeto seja vetado pelo presidente da República. No manifesto, publicado na imprensa local, as entidades alertam para os efeitos negativos da nova legislação, especialmente a possibilidade de regularização de áreas ocupadas ilegalmente.
Aprovado pelo Senado Federal e na fila para sanção presidencial, o PL 2.776/2020 amplia o perímetro da área 1, desafeta as áreas 2 e 3 e ajusta o perímetro da área 4 da unidade de conservação da natureza na Flona. Além disso, exclui para fins de regularização fundiária a área 2, de 996,47 hectares (ha), e a área 3, de 3.071 há. O projeto também altera o limite da área 4, que passa a contar com cerca de 1.887 há, e estabelece novas áreas para fins de compensação à Flona de Brasília.
Para os associados da entidade, o manifesto é mais uma iniciativa coerente com a história da ADEMI DF, que mantém a legalidade e a ocupação ordenada do DF como bandeiras na atuação das empresas do setor.
Visita – Durante a reunião, os associados receberam a deputada distrital Julia Lucy (União Brasil-DF). Candidata a deputada federal nas eleições de outubro, ela está ouvindo os diversos segmentos do setor produtivo em busca de temas que sejam relevantes para o desenvolvimento do Distrito Federal e que possam compor o plano de sua candidatura.
“Quero reiterar o meu compromisso com o desenvolvimento pautado na lisura e na Constituição. Nós sabemos do impacto da construção civil na empregabilidade e é importante ter uma defesa muito clara do setor, que é importante para o Brasil”, afirmou. “Estou à disposição da indústria da construção civil, para levar temas que precisam ser discutidos”, acrescentou.
Presidente da entidade, Eduardo Aroeira Almeida reconheceu a atuação da deputada no encaminhamento de propostas focadas no desenvolvimento econômico e melhoria do ambiente de negócios no DF. “Nosso segmento precisa de regras claras e desburocratização. Nós agradecemos sua atuação durante a pandemia, quando mostrou entendimento diante da necessidade de manter a atividade econômica no DF”, comentou.
Imprensa Ademi-DF
