A proximidade do início da campanha eleitoral deve reduzir a atividade do poder legislativo, tanto nacional quanto local a partir de julho. Os desdobramentos potenciais do calendário eleitoral foram discutidos por incorporadores e construtores durante reunião de diretoria da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF) na manhã da quarta-feira (29/07). O panorama político foi apresentado pelo diretor presidente da Dominium Consultoria Política, Marcelo Moraes, responsável pela assessoria parlamentar da entidade.
“Teremos mais duas semanas de votações na Câmara dos Deputados e do Senado, o que indica que as reformas devem ficar para 2023”, comentou o consultor, referindo-se ao legislativo federal. Segundo ele, estão previstos esforços concentrados de uma semana nos meses de agosto e setembro. No âmbito local, informou Moraes, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) reduz suas atividades a partir de julho e deve retomar o ritmo após a eleição.
Marcelo Moraes também comentou que a economia influenciará a decisão do eleitor em 2022. Segundo ele, o comportamento da inflação e dos preços dos combustíveis será tema de grande relevância para a disputa eleitoral nacional, com reflexos também no cenário local. O consultor informou, ainda, os próximos passos do calendário eleitoral, agenda que impacta a tomada de decisão de novos negócios:
- A partir de 02/07: proibição de inauguração de obras públicas e da liberação de recursos para projetos novos;
- De 20/07 a 05/08: realização das convenções partidárias e definição das candidaturas para os diversos cargos;
- 15/08: último dia para o registro das candidaturas pelos partidos e federações;
- A partir de 16/08: início da propaganda eleitoral em todos os meios;
- 02/10: realização do primeiro turno das eleições;
- 30/10: realização do segundo turno das eleições.
Imprensa Ademi-DF