A última rodada da pesquisa Índice de Velocidade de Vendas (IVV) mostra que o mercado imobiliário do Distrito Federal fechou o terceiro trimestre de 2020 consolidando tendência de recuperação, sinalizando que as incertezas impostas pela pandemia da Covid-19 ficaram para trás. Para empreendedores do setor, o mercado registrará crescimento já em 2020 e 2021 será um ano com desempenho ainda mais robusto. Em meio à crise sanitária, avaliam, o imóvel também consolidou seu espaço como opção de investimento com a melhor rentabilidade, garantindo ganhos tanto para o comprador interessado em investir, quanto segurança para quem busca a casa própria.
“Registramos uma valorização média de 8,66%, mais que a média nacional, de 8,34%”, comentou Eduardo Aroeira Almeida, presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF) durante a apresentação da pesquisa na manhã dessa quinta-feira, 26. “O imóvel, hoje, é o principal investimento nos quesitos solidez e retorno”.
“A pandemia trouxe alguns aspectos positivos para o mercado imobiliário. Hoje, temos a menor taxa de juros histórica e o imóvel teve ressignificação para as pessoas”, acrescenta o vice-presidente do SINDUSCON-DF, Adaberto Valadão Júnior. Segundo ele, o desempenho do mercado tem surpreendido, com números até melhores dos que os anteriores à pandemia.
O IVV acompanha o desempenho do mercado imobiliário do Distrito Federal. Iniciativa conjunta da ADEMI DF com o SINDUSCON-DF, a pesquisa é realizada pela Opinião Informação Estratégica. A coleta de dados é mensal, junto às construtoras e incorporadoras mais representativas do mercado. Quanto mais alto o índice, menor o tempo necessário para vender as unidades dos empreendimentos. Os dados de setembro, com uma avaliação do terceiro trimestre de 2020, foram apresentados em coletiva conjunta e virtual à imprensa, transmitida ao vivo pelo canal do Sinduscon-DF no YouTube.
Resultados positivos – Em setembro, foi registrado Índice de Velocidade de Vendas (IVV) de 10% no segmento residencial, o lançamento de cinco novos empreendimentos e a comercialização de 351 unidades. Entre janeiro e setembro deste ano foram acumulados 27 lançamentos. De janeiro a setembro, o mercado imobiliário do DF acumulou Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 1,5 bilhão, mesmo valor realizado durante todo o ano de 2019, desempenho que justifica o otimismo do setor.
“O primeiro trimestre mostrou os impactos da pandemia, quando as empresas pisaram no freio. A partir do segundo trimestre, o mercado reagiu, estimulado pelo aumento da demanda por imóveis e a melhoria das condições e oferta de crédito”, afirmou Alexandre Garcia, CEO do Opinião e estatístico responsável pela pesquisa.
No terceiro trimestre, o IVV manteve média de 9,5%, quase o dobro do índice de velocidade de vendas de 5% apontado como satisfatório pelo empresário. Em setembro, foram colocadas no mercado 444 novas unidades residenciais. Foram lançados novos empreendimentos em Samambaia, Park Sul e no Noroeste.
No DF, as regiões que registraram maior volume de vendas foram o Noroeste (74 unidades), Santa Maria (65 unidades) e Park Sul (61 unidades). A pesquisa do IVV também demonstra o aumento da procura por imóveis maiores: em setembro, imóveis de médio e alto padrões (com valor acima de R$ 250 mil) tiveram desempenho significativo: apartamentos de 04 quartos registraram IVV de 11,3%. “Esse é um movimento interessante. Imóveis com dois quartos sempre foram o carro-chefe de vendas e houve uma mudança”, Garcia.
Imprensa Ademi-DF
