SETOR DA CONSTRUÇÃO DISCUTE POTENCIAL DO FCO PARA FINANCIAMENTO DE PROJETOS

24 jul 2020

A Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF), o Sindusco-DF e a Asbraco realizaram, nessa quinta-feira (23), videoconferência conjunta sobre o Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), mecanismo de financiamento de grande interesse para incorporadoras e construtoras. Realizada pela plataforma Zoom, a reunião virtual contou com as participações de Luíz Carlos Costa Formigari, diretor executivo do Banco de Brasília (BRB), e do consultor José Antônio Bastos, da Kanuf Consultoria, Contabilidade e Negócio; que transmitiram orientações para a correta apresentação de projetos.

“O FCO é um instrumento muito importante para o nosso setor. Nossas empresas terão de conduzir um processo de aumento de produtividade e o fundo será uma forma de financiamento fundamental para a aquisição de máquinas e equipamentos”, afirma Eduardo Aroeira Almeida, presidente da ADEMI DF. “É importante criar mecanismos que tornem mais fácil o acesso para o pequeno empresário, agilizar procedimentos, respeitando as regras e legislação”, avalia Afonso Assad, presidente da Asbraco. “Esse é um assunto que interessa a todas as empresas”, diz Dionyzio Klavdianos, presidente do Sinduscon-DF.

Durante a conversa, Formigari informou que empresas do setor da construção podem pleitear o financiamento para custear itens associados ao funcionamento da empresa como instalações físicas, aquisição de máquinas e equipamentos – escavadeiras, gruas, compactadores e caminhões, desde que comprovada a pertinência. A linha oferece 15 anos como prazo de amortização. Pedidos de financiamento até R$ 500 mil podem ser apresentados com proposta simplificada. Projetos a partir desse valor devem ser encaminhados com carta consulta, cuja análise será feita pelo Comitê de Financiamento à Atividade Produtiva (Cofap/DF).

Segundo o diretor do BRB, o banco ampliou o valor dos projetos de R$ 5 milhões para R$ 10 milhões por empresa e destacou a importância da apresentação de projetos bem estruturados, que atendam às exigências do banco, para garantir o acesso ao crédito. Para liberar recursos pelo FCO, o banco exige que as empresas estejam em dia com obrigações fiscais, tributárias e sociais; que não apresentem restrições cadastrais e cumpram as garantias. “Nossa maior dificuldade é a insuficiência de informação. Um projeto bem elaborado facilita e agiliza a análise”, disse o diretor do BRB.

Especialista na estruturação de projetos para o FCO, o consultor da Kanuf Consultoria, Contabilidade e Negócio, José Antônio Bastos, foi enfático ao recomendar uma correta estruturação dos projetos, mesmo para propostas de até R$ 500 mil. “Um projeto bem elaborado corre mais rápido. Consistência e veracidade aceleram o processo”, afirmou. “É muito importante que o projeto tenha consistência, com aspectos técnicos, econômicos e financeiros, organizacionais e administrativos, capacidade gerencial do empreendedor, mercado e comercialização. São aspectos importantes, a serem trabalhados de forma qualificada”.

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Imprensa Ademi-DF

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