Foto: Nina Quintana
A discussão técnica da criação do futuro Setor Habitacional Jóquei Clube entra em sua fase final e a proposta pode ser enviada para exame e aprovação do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) no mês de abril. O tema foi discutido na reunião de diretoria da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF), na quarta-feira (29.03). Na ocasião, o presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izidio Santos Júnior, informou que a expectativa é remeter o projeto para o Conplan até o dia 11 de abril.
“Enviamos em abril e o Conplan poderá apreciar em junho”, afirmou. Acompanhado pelo diretor técnico da agência, Hamilton Lourenço, o presidente da Terracap acompanhou exposição do professor José Jandson Queiroz, responsável pelo projeto urbanístico do novo bairro, doado pela ADEMI DF ao GDF em junho de 2021. “O parcelamento está bem discutido com os técnicos da secretaria e da Terracap”, contou Queiróz. A apreciação do projeto passa também pelo crivo da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEDUH), a que o Conplan é vinculado.
Segundo ele, foram entregues todos os estudos complementares, entre eles o adendo ao relatório de impacto de trânsito, e projetos de infraestrutura — notadamente pavimento e drenagem. “Nossa expectativa é que a primeira licitação aconteça no segundo semestre”, projeta o presidente da ADEMI DF, Eduardo Aroeira Almeida.
Desenvolvimento ordenado – O projeto urbanístico do Jóquei Clube foi doado pela ADEMI DF por intermédio de acordo de cooperação técnica celebrado com o Governo do Distrito Federal em 2021. Formulada pela Ária Empreendimentos Sustentáveis, empresa especializada contratada pela entidade, a proposta teve custo total de R$ 1,6 milhão.
O Setor Habitacional Jóquei Clube – que ocupará um total de 272 hectares – fica em frente a Vicente Pires, entre a Estrada Parque Taguatinga e Guará (EPTG) e a Estrutural, e poderá receber cerca de 52 mil habitantes, distribuídos em aproximadamente 16 mil unidades habitacionais. Serão oferecidos imóveis residenciais econômicos, de médio e alto padrões para atender os diversos perfis da população, assim como unidades comerciais para contemplar diversos segmentos econômicos. Ao GDF caberá realizar a licitação pública e prover a infraestrutura e licenciamento ambiental.
“Esse é um projeto estratégico para o desenvolvimento do DF, um bairro planejado e implantado dentro das melhores práticas construtivas e ambientais”, afirma Eduardo Aroeira. Segundo ele, iniciativas como essa constroem o legado da ADEMI DF e marcam seu compromisso com a sociedade. “Assim como fizemos com o Noroeste, cujo projeto também foi doação da nossa entidade, buscamos apresentar um projeto moderno e focado na legalidade e sustentabilidade”.
Imprensa Ademi-DF
