PARA INCORPORADORES DO DF, IMÓVEL É OPÇÃO SEGURA DE INVESTIMENTO E MERCADO VAI CRESCER DEPOIS DA PANDEMIA

13 maio 2020

Empresários do mercado imobiliário estão convencidos de que o setor será a alavanca de recuperação da economia no Distrito Federal e demonstram otimismo com o cenário pós-pandemia pelo novo coronavírus. Em webinar realizado pela Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF) em parceria com o portal DF Imóveis, incorporadores de diversos segmentos do DF convergiram na percepção de que o imóvel segue como opção segura de investimento e de que há demanda para a expansão do setor ainda em 2020, a partir do segundo semestre.

Com o tema Imóveis Novos: como as empresas lançadoras estão agindo em tempos de Covid-19, o debate discutiu o cenário criado pela crise sanitária e perspectivas de futuro. O encontro foi transmitido ao vivo pelas páginas do DF Imóveis no Facebook e YouTube na terça-feira (12) e mediado por Marcelo Ramos, CMO do portal. “O setor da construção é o motor da economia no DF e nós percebemos que as pessoas, cada vez mais, estão desejando ter um imóvel”, comentou. Participaram do debate o presidente da ADEMI DF, Eduardo Aroeira Almeida; Wilson Charles, diretor comercial da Emplavi; Paulo Muniz, presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal (CODESE-DF) e superintendente da Conbral; e Celestino Fracon Junior, vice-presidente da ADEMI DF e sócio da Habitar Imóveis.

“Temos tomado cuidados extremos diante dessa pandemia, que foram fundamentais para que o nosso setor possa continuar trabalhando, consolidando como propulsor da economia”, afirmou o presidente da ADEMI DF. “Acreditamos que o mercado sairá melhor depois da crise”, frisou. “Teremos uma retomada do mercado. Não haverá um boom como em 2008, mas vamos retomar com força”, avaliou Wilson Charles, da Emplavi. “A única variável difícil de saber é o tempo para a recuperação. Os sinais são bons, mas não dá para saber se já em 2020 ou 2021”.

“Nunca tínhamos visto uma conjunção de fatores positivos para o mercado como temos hoje”, ponderou Paulo Muniz. O presidente do CODESE-DF afirmou que a combinação do déficit habitacional com a queda no estoque de imóveis residenciais, o aumento da oferta de financiamento em condições mais favoráveis e a queda dos juros para taxas tão baixas criam um ambiente positivo para a venda de imóveis no DF. “Nós entendemos o momento e a gravidade, mas não deixamos de estar otimistas”, concordou Celestino Fracon Junior. “Há um tempo para a pandemia passar e o contexto é extremamente favorável para o setor. Essa é a hora de comprar”.

Vetor econômico – Para nortear o debate, o executivo do DF Imóveis traçou um panorama do setor da construção civil e do desempenho do portal em meio à pandemia. Segundo Marcelo Ramos, nas últimas quatro semanas – e de forma consecutiva – o site registrou pico no tráfego e há duas semanas o crescimento no volume de leads e contatos de novos clientes, um crescimento de 53% e 37% respectivamente. A indústria da construção, pontuou, responde por 18,5% do PIB do Distrito Federal, emprega 5% da população economicamente ativa e ajudará o DF a enfrentar um déficit habitacional estimado em 130 mil unidades.

Passado o primeiro momento da pandemia, durante a segunda quinzena de março, as incorporadoras observam o reaquecimento do mercado, movimento que ganhou impulso nos primeiros dias de maio. “Temos percebido uma melhora continua, principalmente nos leads gerados virtualmente. Há uma busca maior por imóveis do que tinha antes da pandemia”, avalia Eduardo Aroeira. “Registramos o aumento de 15% a 20% no número de leads em relação ao início da pandemia, em contatos mais qualificados e com o envio de propostas”, disse Celestino Fracon.

Para esses executivos, o mercado tende a recuperar o impulso que tornou o segmento imobiliário alavanca do crescimento da construção civil em 2019 e no primeiro trimestre de 2020. Durante o webinar, os painelistas sinalizaram a realização de lançamentos e forte otimismo com o potencial do setor. “O momento é muito favorável a aquisição do imóvel. Na Emplavi temos unidades ainda em construção e para lançamento”, comentou Wilson Charles. “Temos percebido que aqueles que têm dinheiro estão buscando investimento seguro”, destacou.

“Estamos organizando nossos empreendimentos para entregar nas datas combinadas. As pessoas precisam morar e tem pouco imóvel novo pronto no DF”, disse Paulo Muniz, da Conbral. “O alerta bom é esse: quem tem intenção de comprar ou despertou agora, esse é o momento. Nós estamos animados, no pós-pandemia teremos um período virtuoso”, disse Celestino Fracon Junior, da Habitar.

Para o presidente da ADEMI DF, as empresas do setor atuaram com agilidade e eficiência no enfrentamento da crise sanitária, garantindo aos seus colaboradores condições de trabalho seguras. Eduardo Aroeira lembrou que essa mobilização foi decisiva para que o setor da construção, e nele o mercado imobiliário, mantivesse suas atividades no DF. “O principal ganho que tivemos foi a preservação do emprego no nosso setor, protegendo a renda de milhares de famílias em meio a essa crise”, disse Aroeira.

Monitoramento feito pela entidade desde a eclosão da pandemia revela que 100% das empresas reforçaram seus procedimentos de higiene; atendendo a determinação da ADEMI DF, 100% adotaram o uso de máscaras por todos os trabalhadores; e mais de 2/3 das empresas adotaram uso do termômetro para dar acesso aos canteiros e monitorar a saúde dos colaboradores entre outras medidas preventivas ao novo coronavírus.

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Imprensa Ademi-DF

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